“Como são felizes os filhos de um pai honesto e direito” (Pv 20.7).
Como é ser enérgico e amável ao mesmo tempo? Conferir privilégios e ao mesmo tempo cobrar responsabilidades? Ser carinhoso sem perder a firmeza de disciplinar? Elogiar sem falsidade sendo doce nas críticas? Talvez aqui o pai perfeito.
Não sei se meu pai tinha todos esses atributos, mas não sei se posso negar algum deles a ele. Talvez você não tenha tido um pai assim, mas com certeza, pode ser um pai assim!
Não estão em foco: a cultura ou a condição social ou financeira; Não falamos dos diplomas ou graduações cadêmicas. O que importa é quão intensa é a sua comunhão com Deus e a ênfase que você dá a leitura do maior de todos os livros, a Bíblia!
De fato, ser pai não é só gerar filhos. Assim como temos muitos pais que não geraram filhos e são pais de verdade, também, muitos que geraram filhos estão muito longe de merecerem ser chamados de “pai”.
Paternidade envolve atenção aos filhos. Participação efetiva na formação espiritual, moral, ética, profissional e social dos filhos de forma a encaminhá-los preparados para a vida.
Há pais “não biológicos” que superam em muito a figura do pai biológico. Demonstram zelo e cuidado a quem decidiram amar incondicionalmente. São abnegados e se desgastam por amar a incumbência que lhes foi conferida.
Neste segundo domingo de agosto, quando celebramos mais um “Dia dos Pais”, fazemos bem em repensar nossa vocação. Vale a pena aproveitar a ocasião para uma boa reflexão sobre como estamos desempenhando nosso papel nesta gloriosa empreitada que o próprio Deus nos deu.
Pais que ainda são filhos e filhos que ainda não são pais lembrem-se o quanto devem respeitar, honrar e amar seus pais, não importando o quanto ou se merecem que o façam.
Pai, deixe exemplos a ser seguidos. Deixe marcas que inspirem outros a andar por onde você andou.
Pr Evaldo Bueno Rodrigues