Jaíde, um presbítero muito amado
“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.” (2Tm 4.7)
Há cerca de 3 anos, o já saudoso e querido irmão Jaíde entrou em meu gabinete para me dar uma notícia. Disse ele: “Pastor, aquela dor que eu sinto no joelho, razão porque pedi para não participar da distribuição da Ceia do Senhor na Igreja é mais grave do que eu pensava. Eu tenho “ELA” – esclerose lateral amiotrófica e, segundo os laudos médicos, em poucos anos posso perder todos os movimentos do meu corpo. É uma doença irreversível”.
Que encontro difícil aquele… Que notícia mais triste eu poderia receber do meu amigo e irmão Jaíde! Choramos por alguns instantes e oramos reconhecendo que Deus haveria de nos suprir nessa dura caminhada.
Jaíde foi um companheiro fiel, um presbítero muito querido pela Igreja, um servo útil, um membro que honrou a sua Igreja até o fim.
Jaíde foi nosso companheiro na ministração de aula na classe de preparação para o batismo. Muitos membros da nossa Igreja hoje foram alunos dele e reconhecem o quanto Deus o usou. Um colaborador cuja falta já é percebida.
Outra marca deste amado irmão era a sua paixão por missões. Membro ativo do Conselho Espiritual da Igreja e do Conselho Missionário, Jaíde demonstrava de forma inquestionável uma visão bíblica de missões, sendo sempre um incentivador da participação da Igreja na obra missionária.
Sem dúvida este homem de Deus que passou entre nós deixa um “rastro” que não será apagado, conforme falou o irmão Roberto no culto que prestamos a Deus pela vida do Jaíde.
Que cena maravilhosa foi aquela quando dezenas de pessoas, amigos e colegas de trabalho ficaram em pé testemunhando que “foram, sim, abençoadas e assistidas pelos conselhos e orientações recebidos do Presb. Jaíde.”
Que privilégio, o nosso! Que honra para o meu ministério pastoral ter caminhado com este precioso irmão. Resta-nos a gratidão a Deus. Ele nos deu o Jaíde, Ele o chamou para a Sua presença. Glória, honra e louvor ao nome do nosso Deus.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues