O poder da Confissão
Em seu livro ‘Práticas Devocionais’, o pastor Elben César diz que “a prática da confissão é a arte de se apresentar constantemente diante de Deus para se declarar culpado de pecados pessoais e específicos, depois de suficientemente alertado e repreendido pela boa consciência, pela Palavra de Deus e pelo Espírito, com o propósito de obter perdão e purificação, mediante a obra vicária de Jesus Cristo”.
A confissão de pecados e a certeza dos resultados que ela traz é um privilégio, uma bênção, uma providência divina para levantar o pecador quando os pés resvalam (Sl 73.2).
Uma prática essencialmente bíblica e muito necessária para o cristão em todo o tempo: “Estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 2.1-2.)
A prática da confissão funciona como um antídoto que impede que a nossa consciência seja cauterizada a fim de não identificar os erros cometidos. A confissão diária não nos deixa acomodados com práticas que nos afastam da comunhão com o nosso Deus.
A prática da confissão nos livra da culpa que nos torna réus diante do juízo divino: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
A prática da confissão nos livra dos traumas que sufocam a alma, geram doenças físicas, emocionais e espirituais. Trazem angústia, tristeza e desinteresse por Deus. Sem esses traumas da alma, nos lembramos das promessas de Deus e enxergamos melhor as bênçãos que estão sendo derramadas.
A prática da confissão nos liberta das cadeias de uma religião legalista que prega um evangelho meritório, que exige feitos para obtenção de favores espirituais, e traz a paz e a convicção da liberdade para qual Cristo nos libertou (Gl 5.1).
A prática da confissão tem de estar entre os principais afazeres do dia de um crente. O meio que o Senhor nos deixou para sermos curados das feridas causadas pelos pecados, pois a confissão verdadeira remove a crise e restaura a comunhão que se perdeu.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues