A oração e o avivamento
“Porventura não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” Sl 85.6
Jonathan Edwards, pastor, teólogo americano e escritor de vários livros e artigos sobre o avivamento na Igreja, disse: “Quando Deus tem algo muito grande para realizar em favor da Igreja, o desejo Dele é que esse Seu ato seja precedido por orações extraordinárias do Seu povo”.
A oração conduz à obediência. A oração faz surgir no crente uma dependência voluntária do Espírito Santo. Uma vida de oração leva o crente ao centro da vontade de Deus e, consequentemente, ao triunfo.
A oração é o meio que Deus reservou para os Seus filhos se comunicarem com Ele. É também o meio pelo qual alcançarmos o reino de Deus e entramos na presença do Soberano e Todo Poderoso Deus.
Portanto, há muito valor na oração. Alguém nascido de novo, fruto da ação da graça de Cristo em seu ser, jamais terá um viver vitorioso, bem-aventurado, na plena comunhão com Deus, se desprezar a prática da oração.
A oração não deve ser vista como uma mera formalidade para se obter bênçãos espirituais ou materiais, nem traduzida em vãs repetições que não expressam um coração de verdadeiro adorador. Antes, a oração é uma via de mão dupla através da qual o crente, cônscio da sua indignidade e da plena dependência do Senhor, chega à presença Dele, e Este vem ao seu encontro, com as respostas e o consolo: ” Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jr 33.3).
Se o próprio Cristo perseverou na oração, como poderíamos nós desprezá-la? Que justificativa há para o crente não orar? Fazemos bem em ter a oração como nosso exercício constante. É quando oramos que nos é dado compreender o que Deus está fazendo. A oração nos livra das ciladas do inimigo. A oração indica a hora de avançar e a hora de recuar. A oração nos capacita diante das adversidades e nos faz vitoriosos apesar delas.
Deus nos abençoe e nos faça Igreja fervorosa no ministério da oração.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues