Cristo, a Rocha que salva!
“Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos” (Salmo 40.2).
Davi contrasta o seu sofrimento ao confinamento de um homem num poço de perdição, poço de destruição, poço de tumulto, poço ruidoso e sombrio. Entretanto, não tardou o socorro, e seus pés estão firmes e seguros na Rocha.
Se no poço de tumulto impera o estado mórbido de tristeza e depressão, na rocha o salmista está livre das ameaças, livre do atoleiro. O poço é um lugar de experiências terríveis e perigosas, quase sempre fatais. Lugar de derrotas, de ranger de dentes e de sofrimento constante. Na Rocha, porém, ele está numa posição de segurança.
Na Rocha, seu prazer é tanto, que ele pode louvar e é o que faz, de forma inédita, singular. Note, porém, que o seu louvor não é algo do seu conhecimento, do seu domínio, do seu ambiente, isto é, não deste mundo.
Este louvor não se parece com nada que ele já conhecia. É algo novo! “Um cântico novo, um hino de louvor ao nosso Deus.”
Agora o salmista está livre do poço e firmado na Rocha. Ele já experimentara sua partilha nas tribulações. Lá aprendeu a confiar e a esperar no Senhor. Viu o Senhor vir na sua direção a fim de libertá-lo, de salvá-lo.
Todos nós somos convocados a atravessar períodos de tribulação. Foi o próprio Senhor Jesus que declarou: “neste mundo tereis aflições”. Não deveríamos estranhar o calor das tribulações.
Por vezes, não poucas, nos vemos como Davi, em “poços”, ardilosamente preparados e cavados pelo inimigo. Outras vezes, porém, nós somos os responsáveis pelos poços nos quais caímos.
Cabe-nos aprender com o salmista a confiar no Senhor. Ele é a nossa Rocha! A Rocha da nossa salvação. Rocha firme, sólida e segura. Nela permaneceremos de pé ainda que tudo ao nosso redor, como vemos nos dias de hoje, possa estar em decadência.
Que o Senhor nos abençoe, nos preserve, nos mantenha firmes nesta bendita e eterna Rocha, Jesus Cristo.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues