Soberania de Deus, o limite do homem!
“Quem definiu limites para o Espírito do Senhor, ou o instruiu como seu conselheiro? A quem o Senhor consultou que pudesse esclarecê-lo, e que lhe ensinasse a julgar com justiça? Quem lhe ensinou o conhecimento ou lhe aponta o caminho da sabedoria?” Isaías 40.13-14
Questionar a soberania de Deus é desacreditar a Bíblia. É concordar com quem pensa que os rumos da história deste mundo seguem a lei do acaso, sem nenhum controle, sofrendo ajustes de acordo com o esforço e as boas intenções dos homens, ou ainda, que o diabo, o príncipe deste século, é que dá a direção e o sentido da história humana e que Deus é um mero expectador.
Não é o que o próprio Deus nos revela no verso acima. Não é o que afirmou Jó em seu livro: “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” (Jó 42.2). Não é o que disse Davi: “Tua, SENHOR, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade, porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos.” (1Cr 29.11).
Para qualquer cristão que se dedica ao estudo da Bíblia, a compreensão da história deste mundo, incluindo a queda do homem, suas consequências e a possibilidade da restauração da imagem de Deus em pecadores mortos, só encontra respostas nos atos soberanos de Deus. Qualquer que seja o ângulo de visão que se busque, só há sentido quando consideramos um agir divino, soberano, que está muito acima da nossa compreensão e vontade, e é absoluto e diretivo em toda a história.
Devemos sempre nos lembrar que a soberania de Deus não faz Dele um ser impulsivo, imediatista ou impetuoso. Deus é soberano porque cumpre todos os Seus planos e propósitos, sem que nenhum deles venha a falhar e não existe nada ou ninguém que O possa impedir: “Agindo eu, quem o impedirá?” (Is 43.13).
É neste sentido que Deus está agindo soberanamente na história do homem para resgatá-lo do pecado e da morte, e o faz, tão somente, e exclusivamente, através do Seu Espírito. Não haveria outro modo do homem admitir o seu pecado. O pecador jamais compreenderia a justiça e o juízo de Deus por si mesmo; jamais admitiria o seu pecado em Adão; jamais caminharia na direção de Deus.
Foi o próprio Jesus quem declarou: “Quando ele (o Espírito Santo) vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8). Isso é Graça!
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues