Como lidar com a crise nos princípios morais!

“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm;
todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1Co 10.23).

Encontrar um ambiente suportável nesse mundo em que vivemos hoje não é tarefa fácil. O caos generalizado, fruto da decadência da raça humana está trazendo consequências desastrosas para a família cristã. Não é fácil administrar o viver cristão em meio às múltiplas tensões que se apresentam.

É preciso revitalizar o viver cristão ético, que está alicerçado numa vida que reflita as marcas humanas de Cristo. Aquilo que posso e devo imitar do meu Senhor. Uma vida menos materialista e mais agradável a Deus, que se expressa numa obediência voluntária.

É triste termos de admitir, mas o descrédito que o cristianismo vem sofrendo nos últimos anos, decorre da falta de integridade no meio cristão (falhou a ética).

O apóstolo Paulo escreveu: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1Co 10.23). Duas vezes, nesta primeira carta aos coríntios, o apóstolo Paulo faz essa afirmação. A outra citação aparece no capítulo 6, verso 12. São advertências contra condutas réprobas na esfera dos relacionamentos, quer sejam no âmbito social ou no relacionamento da pessoa para com Deus.

Evidentemente, sob a direção do Espírito Santo, Paulo introduziu aqui um dos temas mais críticos para a humanidade em todos os tempos: o princípio da ética, que significa o modo de ser e viver, o caráter das atitudes humanas, uma vez que esta virtude só é ativada no processo dos relacionamentos interpessoais.

No que diz respeito ao exercício do nosso viver cristão, que inclui o nosso relacionamento com Deus e, também, com o nosso próximo, contexto que chamamos “a esfera da ética cristã”, talvez seja onde mais e mais cristãos têm encontrado dificuldades. Precisamos de maior atenção!

Fato é que a Bíblia afirma que no fim dos tempos teremos dias difíceis, nos quais os homens se tornarão ainda mais violentos, desprovidos de razão e de valores morais; contudo, que o Senhor Deus nos dê a graça de não termos esse desgosto tão perto de nós.

Pr. Evaldo Bueno Rodrigues