Arrebatamento e Evangelização
Crer na iminência do arrebatamento da igreja deve produzir no cristão um desejo ainda mais intenso de evangelizar, de fazer missões e de envolver-se com o programa de Cristo para a Sua igreja.
Uma igreja que ama e anseia o seu encontro com Cristo é, sem dúvida, uma igreja missionária. Ela sabe da sua responsabilidade e a cumpre: “… anunciar a morte e a ressurreição do Senhor Jesus até que ele venha” (1Co 11.26). Isso deve ser evidenciado pelo serviço do crente.
Aos cristãos em corinto, o apóstolo Paulo declara: “o que se requer dos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel”. Jesus também mostrou a relevância da fidelidade ao dar igual recompensa a servos que receberam partes desiguais para trabalhar. O ensino está na fidelidade do serviço e não na quantidade. Fazer missões, evangelizar é imperativo! É o único caminho para que dons espirituais não fiquem engavetados enquanto a igreja aguarda o arrebatamento.
Quanto mais confiantes no arrebatamento, mais objetiva e esperançosa será nossa vida cristã e, por conseguinte, mais dinâmico e eficaz o serviço missionário.
Quanto mais conhecermos a doutrina da escatologia bíblica, mais o Espírito Santo aplicará em nosso coração os mesmos sentimentos que dominaram o coração do Senhor Jesus e O fizeram deixar as glórias do céu para vir a este mundo e dar Sua vida por nós naquela cruz.
Quanto mais estudarmos sobre a doutrina bíblica da escatologia maior será a nossa compreensão do reino de Deus, do céu e de tudo o que Deus tem reservado para aqueles que O amam.
Somente pelo estudo da Palavra poderemos entender e anunciar como o Senhor Jesus submeterá todos os reinos deste mundo debaixo do Seu poder: “O reino deste mundo passou a ser de nosso Senhor Jesus Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15).
A mensagem bíblica do evangelho tem de estar fundamentada na proclamação da morte, da ressurreição e da esperança do arrebatamento da igreja.
Sobre esse tema Paulo nos exorta: “Ora, o que se requer dos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel” (1Co 4.2).
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues