ONDE ESTÁ A SUFICIÊNCIA DE CRISTO?
Ao longo da sua história a Igreja de Jesus tem enfrentado tempos difíceis, como bem expressou o autor deste hino: “O tempo do fim será tempo difícil, e duro combate terá o cristão; pessoas serão dominadas por vícios, escravas das ordens do seu coração”.
Em parte, as adversidades vêm pelas investidas externas. O Diabo e seus seguidores “andam ao redor da igreja, como o leão, procurando quem possa devorar” (1Pe 5.8). Mas por outro lado há, também, o esmorecimento da própria Igreja que parece não mais confiar e nem depender da suficiência de Cristo.
Desde há muito tempo a Igreja tem se afastado dos princípios elementares do cristianismo e declinado de seus valores. Muitos grupos denominados cristãos oferecem mais entretenimento do que alimento sólido na Palavra e anunciam uma fé que exige “algo mais”.
A proliferação das superstições na fé evangélica tem aumentado vertiginosamente em nossos dias. O cristianismo das TVs, com raras exceções, assemelha-se a práticas pagãs, com amuletos e outras penitências cultuais.
Querem alguns falsos líderes cristãos retroceder, voltar para o período pré-reforma, época em que a suficiência de Cristo estava obscurecida pelo paganismo. Período da descaracterização do Poder da Cruz.
Esse pseudo-cristianismo em nada se assemelha com fé bíblica. A obra de Jesus na cruz foi completamente terminada e possuir a Cristo é tudo o que o homem precisa para ser salvo e desfrutar da vida abundante.
Em seu livro, “Nossa Suficiência em Cristo”, J. MacArthur, diz: “o poder da cruz tem dado lugar às teorias humanistas. O evangelismo está fascinado pela psicoterapia. Os Cristãos buscam mais o apoio de grupos que o de Cristo. O conforto emocional humano tem maior valor que o espiritual divino”.
Vivemos uma febre de falta de confiança na suficiência de Cristo. Mas, nas palavras do autor sacro, “nós somos luz, somos filhos de Deus, e importa brilhar com imenso esplendor, pregando e vivendo a Palavra de Deus, que é guia seguro, que é fonte de amor”.
Que Deus nos ajude a nos mantermos firmes, inabaláveis e plenamente confiantes na suficiência de Cristo e Sua obra redentora.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues