Pastoral 500 – A vida é breve e frágil; amanhã o que virá? – Tg. 4.14

A vida é breve e frágil; amanhã o que virá?

“Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida?
Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” Tg 4.14.

Quando somos surpreendidos por tragédias como a que desabou sobre a cidade de Chapecó, SC, nesta semana, que abalou o mundo deixando até o momento 71 mortos, nossa primeira ação deve ser de intercessão e súplicas Àquele que pode consolar e suprir todas as necessidades dos que choram seus mortos e dos que clamam pela recuperação dos seus feridos.

Mas, também, somos estimulados a pensar na brevidade e na fragilidade desta vida. De repente, quando tudo parecia indicar só alegria, celebrações e a realização de sonhos e planos daqueles jogadores e empresários, o imprevisível acontece e a aeronave despenca desgovernada até chocar-se com o solo ceifando dezenas de vidas e assim interrompendo e fazendo desmoronar o sentido da vida para uma enorme quantidade de pessoas e famílias.

Apesar da perplexidade e da tristeza do momento, a ocasião é oportuna para refletirmos sobre a brevidade, a vulnerabilidade e a fugacidade de tudo o que se refere a esta vida. Não há solidez nos valores deste mundo nem garantia de que a sabedoria e recursos de homens nos sejam úteis em momentos como esse.

De nada adiantam os planos do amanhã se o Senhor estiver fora deles. Uma vida alienada de Deus é vazia de sentido e de esperança. Sem Deus vive-se apenas o aqui e o agora e os valores são como “neblina” que logo se dissipa. Fazer planos contando com a estabilidade da neblina é loucura! É insensatez! É dar passo no escuro!

Ainda que as pessoas queiram colocar a sua confiança nas coisas deste mundo, jamais triunfarão. Nossa esperança e glória, nosso porto seguro e eterno estão no Senhor: Como é feliz aquele cujo auxílio é Deus, cuja esperança está no Senhor que fez o céu e a terra” (Sl 146.5-6).

Impossível não arrolar neste artigo o testemunho de um homem que viveu os planos de Deus para ele nesta vida: “Eu nunca tinha sofrido este sofrimento (câncer) até esses últimos meses… mas o sofrimento daqui é muito pouco em comparação com aquela alegria que nós sentiremos na presença de Deus” (Dr. R. Shedd).

Se em nós estiver o temor do Senhor, mesmo diante de toda a incerteza desta vida e das mais cruéis tragédias que possam nos vir, seremos encorajados, animados e estimulados por um Deus totalmente firme e inabalável, um Deus de graça e amor.

Que o Senhor nos faça permanecer fiéis!

Pr. Evaldo Bueno Rodrigues

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