“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória,
vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, Cristo”
(Ef 1.17).
Nesta primeira meditação dominical de 2016, quero propor aos amados que iniciemos este novo ano renovando compromissos que contribuam para nossa espiritualidade, formulando novos desafios e buscando novas perspectivas que possam nos conduzir à maturidade espiritual e nos proporcionar maior interação com Deus e com o evangelho de Cristo Jesus.
Uma das mais preciosas expressões de João na sua terceira carta traduz o sentimento do coração do próprio Deus em relação aos Seus filhos: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”. A maior aspiração do coração do nosso Pai celestial é ver os crentes descobrindo a cada dia e com mais profundidade e clareza, as insondáveis riquezas espirituais que temos asseguradas em Cristo Jesus.
Esse foi o contexto da mensagem do último domingo de 2015, baseada no primeiro capítulo da carta de Paulo aos crentes em Éfeso. Uma das mais exuberantes passagens bíblicas acerca dos privilégios, benefícios, garantias e bênçãos sem fim que os salvos têm na pessoa de Jesus Cristo.
“E peço ao Deus do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai glorioso, que dê a vocês o seu Espírito, o Espírito que os fará sábios e revelará Deus a vocês, para que assim o conheçam como devem. Peço que ele abra as suas mentes para que vejam a luz e conheçam a esperança para a qual os chamou, para que saibam como são ricas as bênçãos que ele prometeu ao seu povo e como é grande o seu poder que age em nós, os que cremos” (Ef 1.17-19).
Quão relevante e necessário é desejar esta sabedoria que transcende as faculdades intelectuais. Mas somente quando a Luz de Cristo abre e ilumina as nossas mentes é que somos guardados de cairmos nas armadilhas colocadas em nosso caminho por Satanás e, então, Deus nos faz ver a verdadeira sabedoria.
Alicerçados nesta sabedoria que vem de Deus podemos traçar, com mais segurança, o nosso caminho sem correr o risco dos extremos, dos exageros, de atribuirmos proporções maiores que as reais aos fatos, ou de sermos negligentes, de não vermos o mal em nada, de não cuidarmos de proteger a nossa espiritualidade.
Paulo rogava a Deus para que aqueles cristãos pudessem enxergar além do que os olhos naturais podem ver, além dos desejos e vontades que influenciam diretamente as nossas decisões.
“Que Deus nos dê neste novo ano espírito de sabedoria para que O conheçamos como o Único Senhor de tudo; Aquele que está completamente presente na Igreja, que é o Seu Corpo, completando todas as coisas em todos os lugares”.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues