“Se meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar,
e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).
O verso acima situa-se no texto que registra o momento em que Salomão está consagrando o templo de Jerusalém. Mas a partir do verso 12 é o Senhor quem está falando. É Dele, mais uma vez, a iniciativa de fazer um acordo com o seu povo. Ao longo da história da humanidade Deus tem buscado fazer acordos, alianças com os homens. Porque o nosso Deus é Deus de alianças e suas alianças são sempre ao nosso favor.
Temos aqui um tipo de resposta de Deus que estabelece um acordo com seu povo. Deus impõe condições e regras de conduta para depois liberar as bênçãos prometidas. Se seu povo Lhe obedece, e segue Seus preceitos, gozará do Seu cuidado e livramento em tempo de crise nacional.
Mais do que oportuno aplicar o princípio deste texto nos dias de hoje. Muitas famílias, muitos crentes, a nossa nação caminham a passos largos rumando para um completo distanciamento de Deus: “Há violência, há contendas e o litígio se suscita; por esta causa a lei se afrouxa e a justiça nunca se manifesta; porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida” (Hc 1.3,4).
Infelizmente o avanço da iniquidade, o conformismo com as coisas deste tempo, a tolerância para com pecado são mais ligeiros do que a perseverança dos cristãos. Por causa disso, os ímpios zombam de Deus e da igreja de Jesus, e se sobrepõem aos que andam retamente.
Não fosse o bastante o monstro da corrupção instalado em quase todos os segmentos da nação, há ainda um sistema doentio apregoando todo tipo de violência ética, moral e social contra o povo e, em especial, contra a família e contra os cristãos.
Nosso país precisa das orações da Igreja. Só a Igreja tem acesso ao trono de Deus para interceder pelo Brasil: “Se o meu povo… orar”. Orações suplicantes: “Deus, ensina nossos governates a julgar com a Tua justiça, para que governem o povo com honestidade e tratem com justiça os explorados. Que haja prosperidade no nosso país e que nosso povo faça o que é direito” (Sl 72.1,2).
Há urgência na oração da Igreja e há bênçãos prometidas por Deus aos Seus filhos: “…então eu os ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. Se a progressiva manifestação do mal nos assusta, deve também nos alertar quanto ao nosso dever de intecessores. Carecemos do avivamento do Espírito, do agir de Deus, mas,
“Senhor, na tua ira, lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2).
Pastor Evaldo Bueno Rodrigues