“Este dia é dia de boas novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos, e o anunciemos à casa do rei” (2Rs 7.9).
Missões é tarefa urgentíssima! Não pode ficar para amanhã ou deixada para outros. É dever de cada um daqueles que já foram salvos pela graça de Deus, por isso, devem comunicá-la. Uma santa incumbência, almejada até pelos anjos, mas atribuída a nós, como tarefa intransferível e urgente.
A experiência dos quatro leprosos que encontraram o acampamento dos Sírios sem nenhum soldado e repleto de provisões, num período em que Israel estava morrendo por falta de alimento, é uma boa ilustração da nossa responsabilidade diante do ambiente de morte que reina neste nosso mundo em caos.
A atitude daqueles leprosos deve inspirar nosso trabalho missionário. Há uma mensagem de boas novas a proclamar e se nos calarmos seremos tidos por culpados diante de Deus.
Quando Jesus comissionou Seus discípulos a esta tarefa, não fez mistérios, nem sugeriu a prática de manobras opressoras na evangelização, mas os fez entender a urgência da proclamação.
Quantas vezes nos comportamos como aqueles discípulos, ocupando-nos com coisas deste mundo, transitórias, enquanto oportunidades espirituais são deixadas de lado, literalmente perdidas?
Noutra ocasião Jesus disse: “Erguei os vossos olhos e vede os campos…”, uma referência tanto a pluralidade de pessoas como a urgência da colheita, pois os campos já estavam prontos para a ceifa.
Jesus sempre falou a multidões, não obstante ter tido muito tempo a sós com Seus discípulos. O chamado de cada um deles era uma experiência pessoal, portanto, a incumbência é igualmente pessoal. Cada um de nós é responsável diante de Deus. A individualidade nos relacionamentos com Deus sempre foi uma premissa bíblica.
O alvo de Deus com Seu projeto missionário é o mundo. Os enviados somos nós, a Igreja. Jamais se ouviu tanto sobre o evangelho como em nossos dias, até nas regiões onde o cristianismo é proibido. Mas, não percamos de vista: “Se nos calarmos seremos tidos por culpados”.
Pr. Evaldo Bueno Rodrigues