Igreja, a família da fé
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns…” Hb 10.25
Se no mês de maio a ênfase, em nossos cultos, foi a família, a primeira e mais sublime instituição de Deus para a humanidade, neste mês vamos focar a igreja, como a família da fé. Talvez a melhor figura do céu na terra, a antessala do céu, o corpo de Cristo que expressa vida através do exercício de seus membros.
Não obstante haver muitos “desigrejados” em todos os tempos da história da igreja e, talvez, em maior escala em nossos dias, o cristão não deve pensar que pode ser igreja sem frequentar, fazer parte, ser membro de uma igreja local. Será muito difícil cumprir os mandamentos e preceitos do Senhor. Ler a bíblia e orar em casa não bastam. É necessário haver comunhão, interação, mutualidade no exercício dos dons e, até mesmo, a prática da exortação mútua.
É sobre isso que o autor da carta aos Hebreus fala no contexto dos versos em destaque. “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia do Senhor” (Hb 10.24-25).
Para que nos estimulemos às boas obras é necessário, em primeiro lugar, estar, fazer parte, caminhar junto com a sua igreja. A Bíblia não diz quantas vezes no dia, na semana ou no mês, mas afirma que é condição inegociável.
Também é na igreja, na reunião dos salvos que acontece o encorajamento diante dos reveses desta vida. Animar, ajudar, exercitar a mutualidade do socorro uns aos outros é próprio do ambiente de uma igreja saudável.
Quão importante é estar na comunhão dos santos, na igreja, lugar dos salvos, o corpo de Cristo. Lugar onde exercitamos os dons espirituais.
Uma igreja assim brilhará, e, como disse o Senhor Jesus, a presença dela nesta terra será notada: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).
Pr. Evaldo B. Rodrigues