Pastoral 478 – Fidelidade em tudo ao Senhor!

Fidelidade em tudo ao Senhor!

Porque tudo vem de Ti, e das tuas mãos to damos”. 1Cr 29.10-14

Fidelidade é a qualidade de quem é fiel. Termo no latim “fidelis”, aquele que tem compromisso com aquilo que assume. Uma característica daquele que é leal, confiável, honesto e verdadeiro. Fidelidade é um dos atributos de Deus, e significa que Deus não desiste, não vira as costas, não abandona os Seus filhos.

Deus espera que os Seus filhos expressem fidelidade a Ele: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4.2). Fidelidade é requisito para o crente: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2.10).

Com isto em mente consideremos a expressão de fidelidade de Davi no texto acima a partir de uma visão neotestamentária do tema: “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos” (1Cr 29.14). A ideia é trazer para a realidade dos nossos dias a atitude voluntariosa e espontânea de Davi em ofertar de forma exponencial, com todos os seus bens e tesouros, para a construção do templo que estaria sob a responsabilidade de seu filho Salomão.

Davi responde como um adorador por excelência, oferecendo, primeiro, honra e louvores ao Senhor por reconhecer que todas as coisas Lhe pertencem e de Suas mãos as recebemos. Em sua adoração declara que Deus é Senhor de todas as coisas e Dele dependemos; por isso, a Ele tudo entregamos.

Muitos irmãos não são fiéis à doutrina bíblica do dízimo e das ofertas espontâneas por falta de conhecimento; outros por entenderem que podem cuidar desta questão à sua própria maneira; e outros, ainda, por verem, ao redor, tantos líderes e Igrejas fazendo um enorme comércio da fé cristã. Uma deturpação do sentido que Deus dá ao dízimo.

Porém, a prática do dízimo é bíblica e aparece na história desde os tempos de Abraão.  Foi exercida por ele quando “deu o dízimo a Melquisedeque”, conforme descrito em Gn 14.18-20. Abraão foi ensinado pelo seu Deus a cultuá-Lo também com os seus bens. Um privilégio do qual ele não abriu mão.

Portanto, a prática do dízimo deve ser um ato de culto, uma expressão de adoração, resultado do reconhecimento de que todas as coisas pertencem a Ele e dadas a nós para o cumprimento dos Seus propósitos soberanos. Não uma carga ou um tipo de sacrifício; muito menos uma negociação com Deus.

A prática do dízimo é uma bênção na vida do crente. Deus é fiel no cumprimento de todas as suas promessas e no tocante ao dízimo Ele diz: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10). Dizimar é o melhor investimento que o crente pode fazer.

Ore ao Senhor para que Ele lhe faça compreender a doutrina bíblica do dízimo na sua totalidade. Seja praticante e não somente ouvinte e passe a experimentar as incontáveis bênçãos que o Senhor reserva aos que Lhe são fiéis.

                                   Pr. Evaldo Bueno Rodrigues

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